Coloração de Gram
DIAMANTINA–MINAS GERAIS
Morfologia Bacteriana e Coloração de Gram
Professora: Fernanda Fraga Campos
Disciplina: DCB063 – Microbiologia
Turma: Fisioterapia
Discentes: Isabela Louise Nascimento Rocha
Gabriela de Ávila Condessa
Gustavo Paula Silva Leão
Laryssa Teixeira Ribeiro
Introdução
Os métodos de coloração são de grande importância na área da microbiologia, pois permite uma melhor visualização de estruturas devido o contraste proporcionado pelos corantes. Alguns desses métodos são denominados coloração diferencial, pois reagem de modo distinto com tipos diferente de bactérias, podendo assim ser uma ferramenta para diferenciação. Um dos métodos mais úteis de coloração diferenciada é a coloração de Gram, que foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram.
A técnica de Gram permite dividir as bactérias em dois grupos: Gram positivos e Gram negativas. Permite também o estudo da célula bacteriana quanto à sua morfologia (cocos ou bacilos) e arranjo. O método consiste nas características das paredes celulares terem capacidade de resistir a remoção do complexo violeta-iodo por uma solução descorante. As bactérias gram-positivas têm uma camada mais espessa de peptidoglicanos que as gram-negativas, que por sua vez possuem na sua parede celular uma camada de lipopolissacarídeo. Ao serem submetidas ao tratamento com o agente descorante, um álcool, o complexo de corantes violeta-iodo (CV-I) não pode ser retirado da célula gram-positiva devido a redução da permeabilidade da parede celular, deixando a camada de peptidioglicano intacta. Já nas células gram-negativas o tratamento com álcool proporciona o rompimento da camada externa de lipopolisacarideos e o CV-I é removido da camada delgada de peptidioglicanos, ou seja, a permeabilidade da parede célular das células gram-negativas é aumentada, permitindo a retirada do corante (TORTORA, 2005).