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A empresa Ella atua no mercado de São Paulo-SP, no ramo de higiene e beleza, há mais de 20 anos.
Com uma estratégia voltada para os mercados A e B da capital paulista, a empresa sempre foi vista pelos seus clientes como uma fornecedora de produtos de qualidade, mesmo cobrando altos preços por eles.
A Ella sempre foi considerada pelos concorrentes, fornecedores e parceiros como uma empresa que preza pela marca de seus produtos, sempre valorizando seus recursos humanos e tendo uma preocupação com a comunidade do bairro onde está localizada (Mooca-SP). Suas políticas sociais incluem desde creches para funcionários até programas de educação de jovens e adultos do bairro. Suas atitudes foram merecedoras de prêmios concedidos à empresas que se preocupam com o social.
Isso se deve também ao nível de exigência de seus consumidores. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa com as consumidoras de seus produtos pertencentes à classe A e B, a maioria afirmou que valorizam mais a qualidade em detrimento ao preço. Outros pontos citados foram a valorização dos locais onde o produto era vendido (geralmente butiques localizadas em bairros de classe média-alta ou shoppings), uma boa tecnologia de fabricação e um serviço de reclamação eficiente.
No início de 2009, os conselheiros da empresa se reuniram para avaliar o ano de 2008, que não foi nada bom. A empresa sofreu um decréscimo de vendas que comprometeu os lucros. Segundo dados da contabilidade, os prejuízos no exercício de 2008 foram de R$ 500 mil, para uma receita de 5 milhões, ou seja, aproximadamente 10% de prejuízo em relação à receita. Esse prejuízo não foi causado pela margem de lucro dos produtos, que em média são da ordem de 40%, e sim pela diminuição da demanda (venda).
Essa situação levou o presidente da empresa, o Sr. Rosemberg, a tomar medidas drásticas como substituir o pessoal de diretoria e de gerência. No decorrer do segundo semestre, verificou-se que a