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Goiânia completa 80 anos nesta quinta-feira (24) e muitas mudanças aconteceram desde a fundação, em outubro de 1933. Alguns moradores vindos de outros estados, puderam acompanhar de perto a transformação da cidade e o crescimento da população, estimada atualmente em 1,3 milhão, segundo dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a mesma idade da capital goiana, os aposentados Manoel Pedro Celestino e Edith Tavares da Silva se dizem "encantados e assustados" com o crescimento da cidade.
Ex-oleiro, o octogenário Manoel Pedro Celestino, nasceu em Juiz de Fora (MG) e mora em Goiânia desde os 7 anos. “Meu pai trouxe a minha família para cá e, inicialmente, fizemos moradia em uma área que hoje faz limite com a cidade de Senador Canedo. No entanto, aos 30 anos, mudei para a casa no Jardim Novo Mundo, na qual vivo até agora”, conta o idoso.
Ele trabalhou até os 67 anos na produção de tijolos em uma olaria - local destinado à criação de objetos que utilizam o barro ou argila como matéria prima – e percorria toda a capital para a entrega dos materiais. “Antes, não tinha quase nada por aqui. Os comércios eram escassos e até ruas com asfalto eram luxo. Hoje, tenho até dificuldade em me localizar, pois existem setores novos que não conheço. Mas tenho certeza de que muitos dos tijolos que fiz contribuíram para a expansão da cidade”, destacou.
Celestino nunca casou oficialmente, mas teve duas mulheres ao longo da vida. Com a atual, a aposentada goianiense Josefa de Souza, 67 anos, já vive há 44 anos. O casal não teve filhos, mas ele participou da criação de cinco enteados. “Filho mesmo de sangue só tive um, com a primeira mulher, mas os que ajudei a criar me dão muitas alegrias. Todos moram na região. Só netos são dez, mais duas bisnetas”, conta.
Aumento da população
Para ele, que teve a vida afetiva e financeira estabelecidas na capital, a mudança mais impressionante é a quantidade