jogos cooperativos

A MONOGRAFIA: AS CONTRIBUIÇÕES DO JOGO COMO CONTEÚDO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 - Jogo
O jogo vem de muito antes da civilização, a história do jogo, de certa forma, retrata a história da humanidade, da vida de diferentes povos e culturas, preservando a memória viva de manifestações culturais cada vez mais soterradas pela produção do mundo contemporâneo (KISHIMOTO, 1994).
No final do século XVIII, a administração européia se desenvolveu e junto com ela o numero de burgueses. Estes viam os jogos como algo ascético, como um divertimento que desvirtuava as pessoas da vida santificada. Sendo assim, o condenavam não aprovando sua prática como atividade social. Já a nobreza, aceitava esse fenômeno, com duas razões, para tentar combater o ascetismo e para ir contra os burgueses, tentando manter seu poderio, contrariando a burguesia ascendente. (BRUHNS, 1996).
Nesse período também se observou o crescimento da produtividade, com objetivos de exploração e crescimento econômico. Essa mudança de padrões fez surgir um novo fenômeno: esporte moderno. (BRUHNS, 1996).
Assim, desde os primórdios da humanidade o jogo esteve presente, suas transformações e significados foram modificados durante a evolução cultural do homem para suprir as necessidades de cada pessoa ou grupo. Pode-se compreender o jogo como uma fuga da realidade, uma ação voluntária, representação de algo entre muitas outras coisas, mas o principal é ser uma construção imaginária do homem a partir da manifestação natural culturalizada, com suas regras e objetivos sempre presentes.
(HUIZINGA, 1996).
Na sociedade antiga, as pessoas não davam tanto valor ao trabalho bem como, isso não ocupava a maior parte do seu dia. Os jogos e os divertimentos eram um dos principais meios de ficarem mais próximos (HUIZINGA, 1996).
O jogo satisfaz as necessidades de ação e o exercício do pensamento por colocar o corpo em constante movimento e levar a imaginação a lugares nunca