Jo O Da Cruz E Sousa
Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa nasceu em Desterro, atual
Florianópolis. Filho de escravos alforriados pelo
Marechal Guilherme Xavier de Sousa, seria acolhido pelo Marechal e sua esposa como o filho que não tinham. Foi educado na melhor escola secundária da região, mas com a morte dos protetores foi obrigado a largar os estudos e trabalhar. Foi diretor do jornal abolicionista Tribuna Popular em 1881. Dois anos mais tarde, foi nomeado promotor público de Laguna (SC), no entanto, foi recusado logo em seguida por ser negro.
Em 1890 vai para o Rio de Janeiro, onde entra em contato com a poesia simbolista francesa e seus admiradores cariocas.
Os simbolistas procuravam obter em suas obras variados efeitos sonoros e rítmicos, além do gosto pela linguagem rebuscada.
Cruz e Sousa, é claro, não fugiu destas características, além delas, seus textos falam sobre morte, Deus, mistérios da vida e personagens marginalizados.
Publicou, em 1893, "Missal" e "Broqueis". Com essas obras, consagrou-se como o fundador do Simbolismo brasileiro, por combinar o parnasianismo, o pessimismo, o materialismo à musicalidade simbolista, sob as influências de Baudelaire e Antero de Quental, de quem foi grande leitor. Casa-se com Gavita, também negra, com quem tem quatro filhos, dois dos quais vêm a falecer precocemente por tuberculose. Sua mulher enlouquece e passa vários períodos em hospitais psiquiátricos.
Principais características das obras de Cruz e Sousa
Cruz e Sousa é considerado o melhor escritor simbolista brasileiro, suas obras “Missal” e “Broquéis” marcam o início deste período literário no Brasil, em 1893.
João da Cruz e Sousa
Sua linguagem é muito rica e seus poemas mais longos possuem grande musicalidade.
Seus textos falam sobre morte, Deus, mistérios da vida e personagens marginalizados.
Cruz e Souza também era Pessimista,
Perfeccionista e demonstrava suas ideias na forma de Metáforas.
Principais obras de Cruz e Sousa
- Missal (prosa)
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