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O espectro visível da luz solar
Nos arco-íris, a luz do sol, ao atravessar as gotas de água suspensas nas nuvens desdobra-se num conjunto de luzes (radiações) coloridas que se projectam no céu.
O físico inglês Isaac Newton, conseguiu o mesmo efeito fazendo incidir a luz solar num prisma de vidro (prisma óptico), tendo projectado um «arco-íris» num alvo.
A luz branca emitida pelo sol é, na realidade, uma luz policromática constituída por várias radiações monocromáticas.
Como no ar ou no vazio todas estas radiações se propagam à mesma velocidade, não se conseguem distinguir, formando, no seu conjunto, a luz branca.
Ao atravessar o prisma, as radiações separam-se umas das outras, saindo separadamente. A radiação que sofre maior desvio é a violeta e a que sofre menor é a vermelha.
Esse conjunto de radiações, projectado num alvo, constitui o espectro visível da luz solar.
Para além das radiações visíveis, existem muitas outras, de múltiplas aplicações: as ondas de rádio, radiações de microondas, infravermelhas, ultravioletas, os raios X e as radiações gama
(as mais energéticas).
O conjunto destas radiações constitui o espectro electromagnético.
Um dos efeitos mais conhecidos das radiações electromagnéticas é o efeito térmico (qualquer corpo exposto à luz aquece). As radiações vermelhas são as de maior efeito térmico.
Espectros contínuos de emissão: espectros térmicos
O espectro da luz solar é um espectro contínuo de emissão. Tal como o sol, qualquer corpo incandescente emite radiações, a que corresponde sempre um espectro de emissão contínuo.
Mas a luz emitida pelos corpos incandescentes difere de uns para outros, consoante a temperatura a que se encontram.
As radiações que predominam nos espectros de emissão contínuos dependem da temperatura a que um corpo está. Por isso podem-se chamar também espectros térmicos.
Todos os corpos (podem ser incandescentes ou não) emitem radiações que originam um espectro de