Jingle político
De acordo com o Dicionário de gêneros textuais, Jingle é:
Uma pequena canção publicitária, veiculada no cinema, no rádio ou na televisão, ou seja, uma mensagem publicitária musicada que consiste em estribilho simples de curta duração, próprio para ser lembrado e cantarolado com facilidade. Quando veiculado no cinema ou na TV, o texto vem acompanhado de imagem.
Este formato de peça publicitária aparece no rádio nos anos 30, nos Estados Unidos e partir de então se populariza. O tempo de duração de um jingle comercial costuma variar na maioria das vezes de 15 segundos a 1 minuto. Outra característica típica do bom jingle prescrito nos manuais de publicidade são sua melodia e letras fáceis, que por isso conseguem rápida aceitação por parte do público. O jingle tem uma capacidade comunicativa e uma agilidade que outros formatos publicitários não tem. O poder de persuasão dos jingles na publicidades em geral é algo controverso, mas há autores que chegam a afirmar que certos jingles conteriam elementos subliminares importantes. Mas a despeito desta controvérsia, podemos afirmar que os jingles de uma forma geral, embora sejam feitos na publicidade com um ideal de reforçar preferência e promover produtos, também podem muitas vezes retratar contextos sociais importantes e revelar muito da sociedade na qual está inscrito. As estratégias publicitárias usadas numa campanha eleitoral nunca deixaram de lado os jingles. O surgimento e popularização do rádio favoreceram a presença ostensiva deste formato sonoro em campanhas eleitorais tanto nos Estados Unidos, onde surgiu o jingle comercial, quanto aqui no Brasil. Mas antes mesmo do surgimento do jingle, a música já se mostrava importante na publicidade, e na comunicação política. O uso político da música como condutor das emoções do público foi muito eficaz em 1789, durante a Revolução Francesa, quando o canto da Marseillaise serviu como grito de guerra para a tomada da Bastilha. O movimento nazista também