jidoka

1. INTRODUÇÃO

A importância que a indústria japonesa tem obtido no mercado mundial está diretamente relacionada com seus princípios de produção, no qual a palavra de ordem é a eliminação de perdas.
Segundo Slack (2002), a versão da Toyota para o JIT, chamada de sistema Toyota de produção (STP), tem sido a força por trás de seu avanço na direção do que tem sido chamado de “uma empresa de manufatura verdadeiramente grande”. Os “dois pilares” do sistema Toyota de produção são (e tem sempre sido): Just-in-Time e o Jidoka.
O pilar JIT próximo ao vértice “menor lead time” e o pilar Jidoka próximo ao vértice “mais alta qualidade”.
Este artigo se propõe a mudança em uma das etapas do processo produtivo de uma indústria de bens de capital, aplicando os conceitos do Jidoka, visando a aumentar a qualidade com redução nos custos operacionais e modernização do fluxo de informações.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. CONCEITOS

Segundo Slack; Chambers e Johnston (2002), o JIDOKA vê a humanização da interface homem-máquina. O operador deve estar livre para exercitar o julgamento, ele é operacionalizado por mecanismos a prova de falhas, no qual o operador ou a maquina tem autoridade de parada de linha de produção quando perceber qualquer anomalia. Cabe ao operador, que detêm o conhecimento, a melhor forma de tratar a anomalia no menor tempo possível. Segundo Ghinato (s.d), o Jidoka consagrou-se como sinônimo de "automação com toque humano". Cujo objetivo é impedir a geração e propagação de defeitos e eliminar qualquer anormalidade no processamento e fluxo de produção. A causa fundamental deverá ser identificada e eliminada, evitando a reincidência do problema e reduzindo as paradas da linha. Este é o procedimento chave na obtenção dos índices de qualidade superiores. Os principais mecanismos que viabilizam a prática do Jidoka são: a separação homem-máquina, os sistemas poka-yoke, a inspeção na fonte e o feedback e ação imediata. O Jidoka surge como um estágio