JIC 2013 CAMILA
Camila de Souza Silva 1; Queli Fidelis 2 & Marisa Fernandes Mendes3
1. Bolsista PIBIC, Discente do Curso de Engenharia Química, IT/UFRRJ; 2. Doutoranda de Química, PQ/UFRRJ; 3. Professor do DEQ/IT/UFRRJ.
Palavras-chave: supercrítico, flavonoides, folhas.
Introdução
As justificativas mais frequentes para a realização de estudo químico em plantas estão na expectativa de se descobrir substâncias naturais biologicamente ativas e contribuir para o melhor entendimento e uso da biodiversidade.
A natureza sempre despertou no homem um fascínio encantador, não só pelos recursos oferecidos para sua alimentação e manutenção, mas por ser sua principal fonte de inspiração e aprendizado. A busca incessante pela compreensão das leis naturais e o desafio de transpor barreiras à sua sobrevivência, como o clima e as doenças, levaram o homem ao atual estágio de desenvolvimento científico, mesmo após o avanço tecnológico observado nos dias de hoje. (VIEGAS JR et al. 2006).
Portanto, através deste trabalho temos como objetivo o estudo de viabilidade técnica na utilização de supercrítico líquido para a extração de flavonóides presentes nas folhas Ouratea hexasperma.
As espécies de Ochnaceae já estudadas são bioprodutoras principalmente de flavonóides (MOREIRA et al., 1994) e biflavonóides (MBING et al., 2003a, 2003b), sendo os gêneros Ouratea, Luxemburgia, Ochna e Lophira os melhores representantes da família, quanto à composição química.
Metodologia
As folhas da Ouratea hexasperma foram coletadas na região do tabuleiro, município de João Pessoa, e após secas e moídas, foram embebidas em etanol e incorporadas dentro de e um extrator preenchendo cerca de 70% do volume deste, utilizando cerca de 7 g da amostra; sendo que, pérolas de vidro também foram adicionadas para que houvesse um melhor passagem do gás pela amostra, e sendo assim promovesse uma melhor extração. A extração dos