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As Histórias em Quadrinhos como estratégia de leitura crítica da realidade1
Elton L. VERGARA NUNES
Local: Colégio Municipal Pelotense2
Data: 14 de setembro de 2000
Horário: das 8h às 9h45min
Participantes: 45 professores do Colégio Municipal Pelotense e da Escola Brum de Azeredo
Projeto: REDE - Repensar a Docência em Exercício
Coordenação: Vânia Chaigar

Proposta de programação:
20 minutos: exposição teórica
30 minutos: leitura crítica dos quadrinhos
40 minutos: leitura crítica da realidade

Exposição Teórica apresentar aos participantes a potencialidade e as características das HQ propor uma subdivisão de estudo em três grandes grupos:
- Família Disney
- Turma da Mônica
- Super Heróis lembrar de HQ e tiras críticas - o exemplo de Mafalda apresentar, através de exemplos, as ideologias embutidas
As Histórias em Quadrinhos
(Fazer uma tempestade de idéias: cada um dos presentes terá que lembrar algum personagem de HQ de seu tempo de criança ou adolescência) As HQ, inegavelmente, ocupam um espaço importante no entretenimento dos jovens e das crianças. E isso não é coisa recente. A história dos quadrinhos, segundo Moacy Cirne, começa ainda no século XIX, e se firma no começo do século XX com conhecidos heróis como o Tarzan ou o Super-Homem que são da primeira metade do século. Por outro lado, as HQ não existem apenas, elas fazem parte da vida de muitos desses jovens e crianças, que a cada dia são bombardeadas com suas mensagens e ideologias. E esses jovens e crianças que a cada momento são condicionados pelas mensagens muitas vezes subliminares das HQ são os mesmos que povoam nossas escolas ao lado dos educadores diariamente.

A intenção deste trabalho é propor alternativas para reverter em fator positivo a inegável influência que as HQ exercem na visão de mundo dos seus leitores. Conforme lembra Freire, "a ideologia tem um poder de persuasão indiscutível. O discursos ideológico nos ameaça de anestesiar a mente, de confundir a