Jerome Bruner

JEROME BRUNER: O Pai da Psicologia Cognitiva

Americano de família polonesa, nasceu em Nova Iorque em 1 de Outubro de 1915. Graduou-se na Universidade de Duke em 1937 e posteriormente em Harvard.

Entre seus livros mais importantes estão: Ensaios da Mão Esquerda (1960); O Processo da Educação (1961) e a Cultura da Educação (1996).

Renomado professor de psicologia de Harvard e Oxford liderou um movimento que veio a ser conhecido como Revolução Cognitiva, na década de 1960, ganhou o título de “O Pai da Psicologia Cognitiva”, pois desfiou os postulados behavioristas da época.

J. Bruner iniciou seus estudos da sensação e da percepção humanas como parte de um processo ativo e não apenas receptivo, seu primeiro estudo publicado foi o clássico “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção” em 1947, dois anos depois com ajuda de Leo Postman publicou outro estudo chamado “On the Perception of Incongruity”; estes experimentos apontaram novos rumos para a psicologia, o que obrigou aos pesquisadores não apenas observar a resposta do organismo a estímulos, mas também à suas interpretações internas.

Em 1956 ele cria o Centro dos Estudos Cognitivos em Harvard.

Em 1990 J. Bruner faz uma série de conferências sobre o Estudo Cognitivo e nelas ele refuta o modelo computacional como metáfora do estudo da mente, defendendo um entendimento holístico da mente e do sistema cognitivo humanos.

J. Bruner acredita que no processo de aprendizagem, o aprendiz deve ir “além da informação dada” , parte do princípio que o professor deve ser o motivador, instigador a fim de fomentar a curiosidade do aluno.

J. Bruner acredita que o pensamento da criança evolui com a linguagem e dela depende em oposição à Piaget que defende que o desenvolvimento da linguagem acontece paralelamente ao do pensamento.

Na década de 60, J. Bruner participou ativamente no movimento de reforma curricular do sistema de ensino americano, em 1996 procurou desenvolver um