Jean Jacques Rousseau
Oriundo da Suíça, Jean Jacques Rousseau foi um filósofo iluminista do século XIX e tornou-se uma importante figura da revolução francesa, sendo defensor do lema liberdade, igualdade e fraternidade, tendo enfoque maior na igualdade e liberdade.
Rousseau tem como princípio básico e fundamental que homem é bom e livre por natureza, porém por influência da sociedade, se corrompe. É possível verificar essa situação, segundo Rousseau, através da desigualdade existente, seja ela devido às características individuais e/ou sociais.
O homem natural defendido por Rousseau busca apenas satisfazer suas necessidades básicas, como por exemplo, sexo, alimentação e autopreservação e não se chateia com a morte. Ele tem um sentimento natural de piedade em relação aos outros seres da natureza e consegue tomar decisões segundo seu próprio discernimento. Além disso, quando esse homem natural passa a conviver em pequenos grupos e comunidades este atinge a plenitude de sua capacidade, porém passa a se corromper quando se cria a propriedade privada.
A defesa real de Rousseau não é que o homem volte ao estado primitivo, mas que haja minimização das injustiças que levam a desigualdade social, através da igualdade de direitos e deveres políticos, respeito pela vontade da maioria, do “povo”, educação pública para todas as crianças seguindo o modelo da antiga Sparta e através de um sistema econômico e financeiro utilizando recursos da propriedade pública com taxas sobre as heranças.
Rousseau também defende a liberdade, seja ela dever ou direito. Quando o homem nasce, este possui o direito da liberdade e quem a despreza, despreza também a sua condição humana. A liberdade é um direito que não se pode transferir para outra pessoa, nem podemos tomar de outro, pois a mesma é vista como um valor humano fundamental e incontestável na qual a humanidade se revela e que um cidadão pode identificar-se com outro e se perceberem participantes de uma mesma pátria, fugindo