Jean Jacques Rousseau
Não chegou a conhecer a própria mãe, que faleceu após o trabalho de parto. Era filho do relojoeiro calvinista Isaak Rousseau, cujo avô era um huguenote( os protestantes em França eram chamados Huguenotes) e tinha fugido da França. O pai de Rousseau morreu quando ele tinha 10 anos, de modo que ele teve uma juventude agitada.
Jean-Jacques aprendeu a ler e escrever ainda muito novo. Mais tarde, fora aluno do Pastor Lambercier, de rígida disciplina moral e religiosa. Precisou trabalhar desde cedo e sentira o que significava ser maltratado e explorado.
Na adolescência, encontrando os portões da cidade fechados, quando voltava de uma das suas saídas, opta por vagar pelo mundo. Acaba por ter como amante uma rica senhora chamada Madame Warens, viveu com ela em Chambery na França até 1740 e, sob seus cuidados, começa a estudar música e filosofia. Longe de sua protetora, que agora estava em numa situação financeira má e com outro amante, ele parte para Paris.
Rousseau havia inovado muitas coisas no campo da música, o que lhe rendeu um convite de Diderot para que escrevesse sobre isso na famosa Encyclopédie.
Em 1749, a Academia de Dijon propôs um prêmio para quem respondesse à seguinte questão: "O estabelecimento das ciências e das artes terá contribuído para aprimorar os costumes?" Em consequência do que ele mesmo considerou uma iluminação, Rousseau escreveu o "Discurso Sobre as Ciências e as Artes", tratando já da maioria dos temas importantes em sua filosofia e respondendo negativamente àquela pergunta. Em julho do ano seguinte, recebeu o primeiro prêmio: uma medalha de ouro e 300 libras francesas.
Com a publicação dessa obra, Rousseau conquistou reconhecimento. Seguiram-se anos de grande