Jean jacques rosseau
Foi filósofo, teórico político, escritor e compositor.
Veio de família pobre. Não conheceu a mãe, pois ela morreu no momento do parto. Foi criado pelo pai, até os 10 anos de idade. Aos 10 anos seu pai morreu, e a partir disso foi educado por pastor protestante em uma escola religiosa.
Em 1742, fixou-se em Paris, onde cultivou contatos com filósofos como Diderot. Nesses contatos, amadureceu suas idéias que seriam publicadas em seus livros. Publicou o livro "Discurso Sobre as Ciências e as Artes" (1749), no qual lhe proporcionou uma medalha de ouro como prêmio.
No segmento da política, seu livro mais importante é ”o Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens” onde relatou a situação do homem no estado de natureza e aponta que ele tende a fazer parte da sociedade.
Alguns livros trouxeram problemas para Rousseau. “Emílio”, obra pedagógica e “Do Contrato Social” lhe rendeu uma prisão por serem obras consideradas subversivas. Foi perseguido pelos protestantes, mas a convite do filósofo Inglês David Hume, refugiou-se na Inglaterra.
O pensamento de Rousseau influenciou as idéias da revolução francesa. Rousseau pregava que a liberdade era o valor supremo do homem. Anti-racionalista, foi favorável ao preceito de que os homens nasciam bons, a sociedade é que as corrompiam. Criticava a civilização, acusando-a de dissimulada e hipócrita.
Principios da filosofia de russeau
Rousseau é filósofo iluminista precursor do romantismo no Séc. XIX, e apesar de ser iluminista, era um crítico ao movimento. Sendo característico do iluminismo, pensava que a sociedade havia pervertido o homem natural que vivia harmoniosamente com a natureza, livre de egoísmo, cobiça, possessividade e ciúme. A sua teoria política, é sob vários aspectos uma síntese de Hobbes e Locke.
Rousseau não busca retornar o homem a primitividade, ao estado natural, mas ele busca