jardins verticais

A crescente preocupação com a saúde ambiental das nossas cidades ocupa lugar de destaque em todo o mundo e vem acompanhada de uma incessante procura de novas soluções para minimizar esses problemas. O crescimento urbano desordenado, a intensificação no uso e ocupação do solo, em relação aos critérios estritamente econômicos, provoca a escassez do solo urbano e a carência de áreas verdes, tais como parques, reservas florestais, matas ciliares, etc. e de áreas propícias ao lazer e recreação ao ar livre.
No presente trabalho propomos refletir sobre a questão de usar as abundantes paredes nuas, resultantes de uma verticalização intensa das nossas cidades e as possibilidades de implementar os chamados jardins verticais. Com estes jardins pode-se assim melhorar a qualidade do ambiente urbano, bem como criar novas e inovadoras tipologias de verticalidade.

Como uma nova vertente do paisagismo, o jardim vertical é uma intervenção nas paredes internas e/ou externas dos edifícios, através de técnicas especializadas na composição de projeto.
Por vezes designado como jardinagem urbana, é muito utilizado em espaços em que o solo é limitado ou de alto custo. Exemplos deste tipo de jardinagem poderão ser encontrados em países como a
França, o Japão e a Tailândia.
No Brasil, esse conceito vem crescendo junto com o de sustentabilidade. O primeiro indício de paisagismo vertical planejado (que teve seu sistema de plantio e irrigação projetado para torná-lo eficiente e manter a qualidade das espécies que existem ali) foram os jardins suspensos da
Babilônia.
Embora, no caso dos Jardins Suspensos, o crescimento das plantas se desse em plano horizontal, é possível considerá-los os precursores dos jardins verticais, uma vez que o visual assumido à distância é semelhante ao que encontramos no paisagismo vertical atual, além do seu sistema ter servido de modelo para a criação dos processos de plantio e irrigação atuais. A verdadeira explosão dos jardins verticais como item de