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Conflito entre Israel e Palestina:

A Palestina já era habitada por judeus há milênios, e nos últimos séculos havia sido ocupada por uma maioria árabe. Apesar de árabes e israelenses terem a mesma origem étnica, os judeus sofreram diversas perseguições e não possuíam um estado próprio.
No final do século XIX, um grupo de judeus de origem europeia (os sionistas), empenhado em criar uma pátria judia, decidiu colonizar a Palestina. No início, a imigração não causou maiores problemas com os povos que viviam ali. Porém, com o passar do tempo, a chegada de imigrantes na região foi se intensificando, com muitos dos sionistas expressando seus desejos de “tomar” o território.
Essa situação foi criando tensões com os palestinos que ocupavam a região, e foi apenas uma questão de tempo até que os conflitos começassem a se intensificar. Para piorar, Adolf Hitler com o Holocausto, mais os esforços dos sionistas em evitar que os judeus refugiados fossem enviados à países ocidentais, só fez com que o fluxo de judeus que estavam indo para a Palestina aumentasse.
Em 1947, a ONU resolveu interferir e, em 1948, o estado de Israel foi criado. Assim, com pressão dos sionistas, a ONU recomendou que 55% da Palestina fosse cedida aos judeus.
Os palestinos não ficaram muito satisfeitos com as recomendações da ONU, e logo uma série de atentados começou a deixar um rastro de violência e morte sem que ninguém tivesse controle sobre a situação. Vários regimentos do Exército de Liberação Árabe resolveram interferir, e praticamente todas as batalhas ocorreram em solo destinado aos palestinos.
Contudo, os árabes perderam a guerra e, no final do conflito, Israel havia conquistado 78% da Palestina, com 750 mil palestinos se tornando refugiados. Mais de 500 cidades e vilarejos foram destruídos e um novo mapa da região foi criado, com cada rio, morro e cidades rebatizadas com um nome hebreu, apagando vestígios da cultura palestina.

Gaza

O conflito na Faixa de Gaza