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No ano de 1549 ocorre a Contrarreforma (Reforma Católica) e, com ela, os jesuítas chegam ao território brasileiro. Sua missão era a catequese dos índios e instalação de estabelecimentos de ensino no Brasil. Desta forma, foram os fundadores dos colégios. Naquela época, estas instituições eram a única forma de cultura que existia na colônia portuguesa.
Assim começam a aparecer as obras literárias que formam o Quinhentismo do Brasil, período literário de cartas, documentos, mapas e ensaios informativos sobre as novas terras. No que se refere à literatura jesuítica, as formas mais marcantes de sua prática eram: poesia devota, teatro pedagógico baseado em passagens da Bíblia e documentos sobre os avanços e dificuldades na catequese dos nativos.
Entre estas ferramentas utilizadas para catequizar os índios, a mais lúdica e eficiente era o teatro. Além dos indígenas, também era necessário criar regras morais para os costumes dos brancos colonizadores. Para as apresentações teatrais, os jesuítas aprenderam o Tupi para criar uma aproximação com os nativos, que, não somente assistiam as peças. Eles participavam cantando, dançando e atuando. Entre os mais importantes autores de literatura jesuítica naquele período estão Fernão Cardim, que era um missionário e Manuel da Nóbrega, sacerdote jesuíta.
O padre José de Anchieta, por seu grande contato com a população indígena, ficou conhecido como o grande piahy, o supremo pajé branco. Entre suas contribuições para a literatura brasileira estão a 1ª gramática da língua