Istitucional
Assume, em 19 de Fevereiro de 1878, o comando da Guarda Policial (hoje Polícia Militar do Amazonas), o major reformado (do Exército) Silvério José Nery,nomeado pelo 2º vice – presidente, Guilherme Jose Moreira, e sobre o qual esta autoridade assegura que “concorrem todas as qualidades necessárias para imprimir a ordem e disciplina no corpo de seu comando”. O major Nery exerce o comando até o dia 25 de novembro, quando se afasta por doença, e apenas dois dias depois, “na noite d e27 exalou o último suspiro (...) seu cadáver foi ontem sepultado às 4 e meia horas da tarde, no cemitério São José (Local hoje ocupado pela sede do Atlético Rio Negro Clube), consoante notícia o jornal Amazonas, de 4/11/1878. O ineditismo do funesto acontecimento fundamenta-se em ser o único Comandante-Geral a expirar, quando no exercício da função, passados 165 anos de atividades da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), possuía o falecido 60 anos de idade.
Não deve ser confundido com seu filho homônimo. Para distingui-los, optei por designar de major Nery o homenageado nesta Memória. Quanto ao descendente, pelo nome completo, lembrando que o mesmo se demitiu do Exército, sendo oficial, para ingressar na política amazonense, tendo exercido, entre outros cargos, a chefia do Poder Executivo (19000-04). O major Nery nasceu na Província do Para, no ano de 1818, filho do capitão Marcelino José Nery (combatente contra a República paraguaia, segundo anotações provinciais, sobre as quais refiro-me adiante) e de Maria Madalena dos Prazeres.Assenta praça no Exército na cidade de Belém, no dia 20 de junho de 1836, quando possuía dezoito anos de idade e media sessenta e meia polegadas de altura (c.1m 67). Dedica-se com afinco à atividade militar, em razão do qual alcança o oficialato, com a promoção a alferes, em 20 de agosto de 1853. Em virtude dessa ascensão hierárquica, o comando o transfere para a recém-instalada Guarnição da Província do