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ARTE NA EDUCAÇÃO: UMA INICIATIVA PARA ENTENDER
E TRABALHAR ARTE

Luciana Correia de Andrade
Sandra Regina do Amaral
FDE - Faculdade de Educação

Arte, conforme nos permitem afirmar Fischer (1987) e Ostrower (2003), não se trata de um objeto, uma disciplina ou área de conhecimento, arte é ação, é atitude, é apropriação, é expressão, é transformação, é linguagem, em qualquer contexto que esteja. Mas na educação, conforme apresenta o PCN (2001), já foi considerada:
(...) matéria, disciplina, atividade, mas sempre mantida à margem das áreas curriculares tidas como mais “nobres”. Esse lugar menos privilegiado corresponde ao desconhecimento, em termos pedagógicos, de como se trabalhar o poder da imagem, do som, do movimento e da percepção estética como fontes de conhecimento (p. 26).

Nesta perspectiva é fundamental que o professor diferencie que a arte na educação tem dupla função: a de área de conhecimento, que se refere a uma disciplina tão importante quanto qualquer outra e, requer o estabelecimento de objetivos claros, escolha de conteúdos coerentes e planejamento adequado; a de ação didática, que diz respeito ao uso do encantamento, ludicidade e vivacidade da linguagem da arte, na busca de inovar a prática de ensino, propondo ações que fujam do tradicional e alimente o desejo de aprender.
Trata-se de estratégias didáticas que façam uso das diferentes linguagens para possibilitar o crescimento humano pela educação. Conforme afirma Barbosa (2002, p.
108) “(...) o que realmente fica na memória são aqueles momentos de aprendizado nos quais de certa forma o aprendiz toma conta de seu aprendizado, em que as aulas não são apenas expositivas, mas participativas”.

Incentivar a criatividade, estimular a imaginação, aguçar a percepção não são objetivos da disciplina Arte, compreendem objetivos da educação, e diz respeito a toda e qualquer área de conhecimento. Tão pouco, pintar, desenhar, cantar, dançar, criar ou recortar, diz respeito a