Isso aí

A possível ascensão brasileira

A renovação do sistema do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas é uma questão bastante discutida atualmente. Este conselho é um órgão extremamente significativo para os Estados em geral, possuindo responsabilidade primária na manutenção da paz e da segurança internacional.
Porém, encara um mero problema: A ONU possui os mesmos países permanentemente regentes desde o ano de sua criação (1945), data essa inserida no contexto do mundo pós 2ª Guerra Mundial. Vê-se que o sistema deste conselho está se tornando, cada vez mais, ineficiente e desatualizado, pois não representa mais o equilíbrio de forças entre as diversas nações.
Os países em desenvolvimento têm agora uma importância nunca possivelmente imaginada pelos fundadores do Conselho de Segurança, possuindo uma maior atuação e influência não só econômica, mas política. Estes, então, devem ter um papel no Conselho à altura de sua importância.
Entre os países candidatos a ingressar como permanentes neste segmento da ONU, o Brasil é um dos mais diplomáticos e pacifistas, em que não há inimizade política. Tudo isso porque nosso país não tem grande força bélica, e investe em uma maior diplomacia, resolvendo todos os seus problemas de forma não conflitante. A inserção dele faria então uma redução dos choques, uma vez que sua opinião seria realmente válida.
Nosso país, além disso, é um grande defensor da paz e das políticas de ajuda mútua entre países. Temos como exemplo o envio de tropas para o Haiti e para o Congo.
Tendo agora a 7ª economia mundial, 5ª maior extensão territorial do mundo, aproximadamente 50% da economia, das terras e da população da América do Sul, o Governo brasileiro é uma liderança regional, por ter a maior atuação no espaço sul-americano. Poderia, então, representar os interesses da parte sul de seu continente.
Sua entrada permanente mostraria, também, que o sistema internacional está aberto para a discussão entre os países desenvolvidos e