Isolamento térmico com caixa de leite
OBJETIVO:
Utilização do alumínio presente nas embalagens de leite e de outros alimentos “longa vida”, pós-uso, como refletor de calor, para aumentar o conforto térmico nas edificações.Nestas embalagens, o alumínio protege os alimentos da incidência de luz, entrada de oxigênio e de vírus.
PRICÍPIO FÍSICO:
O alumínio tem a propriedade física de refletir mais de 95% do calor que chega através de radiações, e de emitir menos de 5%, dependendo do estado de polimento de sua superfície.
BENEFICIÁRIOS EM POTENCIAL
Habitações precárias, escolas, escritórios, oficinas e etc...
FORMA DE UTILIZAÇÃO:
A-COMO SUBCOBERTURAS, sob telhados, na forma de MANTAS feitas com as caixinhas abertas e coladas lado a lado.
B-REFLETINDO O CALOR E A LUZ SOLAR INCIDENTE, na forma de PERSIANAS E CORTINAS.
Em qualquer das formas utilizadas, o material das embalagens não é alterado. Trata-se de uma transformação do material atualmente destinado ao lixo, em material de construção, com uma utilização muito nobre.Portanto, é muito melhor do que uma reciclagem.
COMPOSIÇÃO DO MATERIAL DAS EMBALAGENS “LONGA VIDA”
O material das embalagens “Longa Vida” é constituído de um multilaminado formado por:
De dentro para fora:
- 2 camadas de polietileno.
- 1 camada de alumínio de 0,035 mm de espessura.
- 1 camada de polietileno.
- 1 camada de papelão.
- 1 camada de polietileno.
Com as seguintes participações:
ALUMÍNIO: 5%
PLASTICO: 20%
PAPELÃO: 75%
Considerando-se uma produção anual em torno de 6 bilhões de unidades, teremos as seguintes quantidades de materiais potencialmente recicláveis, desde que fosse possível sua separação completa:
ALUMINIO: 8.400 ton/ano
PLÁSTICO: 33.600 ton/ano
Papelão: 168.000 ton/ano
Devido à forte aderência entre estas camadas, torna-se impossível a separação das mesmas de uma forma econômica.
Cerca de 15% deste total é parcialmente reciclado, recuperando-se a celulose e o polietileno