Isoenzimas do trigo
O trigo é cultivado em todo mundo, globalmente, é a segunda-maior cultura de cereais, a seguir ao milho; o terceiro é o arroz. Atualmente, o trigo é um alimento fundamental para a humanidade, que o consome em grande parte da superfície do planeta, pois contém todos os aminoácidos necessários à alimentação humana e é o segundo cereal mais rico em proteína.
A ciência já demonstrou o envolvimento do silício (Si) em vários aspectos estruturais, fisiológicos e bioquímicos da vida das plantas, com papéis bastante diversos.
O silício geralmente não é considerado entre o grupo de elementos essenciais ou funcionais para o crescimento das plantas. No entanto, o crescimento e a produtividade de muitas gramíneas e algumas espécies não gramíneas têm mostrado aumentos de produtividade com o aumento da disponibilidade de Si para as plantas (Elawad & Green, 1979; Silva, 1973).
Segundo Jones & Handreck, 1967, o silício é absorvido pela planta como ácido monosilícico, Si(OH)4 e o mecanismo de resistência a doenças é conferido ao silício pela associação deste com constituintes da parede celular, tornando-as menos acessíveis as enzimas de degradação.
O acumulo de Si pode também influenciar a arquitetura das plantas, tornando-as mais eretas, diminuindo o acamamento, a perda excessiva de água e promovendo maior eficiência fotossintética (Datnoff et al. 2001). Adicionalmente, sabe-se que o Si ativa genes envolvidos na produção de compostos secundários do metabolismo, como os polifenóis e enzimas relacionadas com os mecanismos de defesa das plantas (Fauteax et al. 2005). Uma vez depositado, o Si se polimeriza tornando-se imóvel e não mais se redistribui nos tecidos vegetais. Plantas com teores de Si acima de 1%, podem ser consideradas acumuladoras deste elemento (Datnoff et al. 2001).
O estudo das isoenzimas em plantas tornou-se comum nos últimos anos. Numerosas aplicações da eletroforese de isoenzimas têm sido feitas. Entre algumas dessas, pode-se ressaltar a