Iso 9001

1. Introdução

A certificação ISO 9001 está estabelecido no Brasil e no mundo como um diferencial. Hoje, as empresas competem em preço, qualidade e variedade com crescente customização do produto, mas o fator que tem diferenciado as organizações de sucesso é uma estratégia bem operacionalizada e implementada. Diante desta situação, a competitividade da empresa depende da sua capacidade de se configurar para atender as expectativas do consumidor.

De acordo com Narver e Slater (1990), a orientação para o mercado consiste dos seguintes componentes: orientação para o cliente, orientação para a concorrência e coordenação interfuncional. Consideram também que existem dois outros critérios de decisão: foco no longo prazo e rentabilidade. A orientação para o cliente busca conhecer as preferências do cliente, permitindo o desenvolvimento de produtos (ou serviços) com valor agregado. A orientação para a concorrência atenta aos pontos fracos e fortes em curto prazo dos atuais e futuros concorrentes, bem como suas estratégias e potenciais em longo prazo. A coordenação interfuncional visa a uma melhor utilização dos recursos com o objetivo de transformar isto em vantagem para o cliente.

A implantação da certificação e todo processo pós-certificação sempre geram mudanças nas práticas organizacionais. De acordo com Furtado (2003), a mudança pode transformar, modificar, ou torna-se diferente do que era. Isso implica na mudança de valores e práticas do processo decisório nos diferentes níveis da organização ou mesmo na maneira como se organiza o processo de produção de bens ou serviços, envolvendo níveis de autoridade, responsabilidade e controle.

Pretendeu-se abordar neste estudo, o objetivo qualidade, por considerar-se como um dos mais importantes para a organização, uma vez que exerce uma grande influência sobre os outros objetivos. Assim, qualidade pode reduzir custos, aumentar a satisfação dos clientes e aumentar a confiabilidade do produto.

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