ISO 26000

INTRODUÇÃO
A partir da década de 90, algumas conferências internacionais aconteceram com o intuito de trazer para o debate mundial entre as grandes potências a questão da responsabilidade social com o meio ambiente. Ficou mais do que claro que já existia a necessidade de criar algum tipo de mecanismo que gerenciasse ou contribuísse como apoio às demandas dos países, para que eles possam aprender a lidar com mais sustentabilidade os seus recursos naturais.
Muitos países como a China perceberam como injustas algumas propostas de redução dos índices de poluição, pois estavam em plena fase de crescimento industrial, em contrapartida dos Estados Unidos e Europa que já haviam alcançado excelentes níveis de produção industrial. Após amplos debates que se estenderam por décadas, em 2010 foi lançada a ISO 26000 que teve participação de 500 especialistas de 99 países, a maior integração mundial para colocar nos trilhos a questão da responsabilidade social.
Dentro desse âmago, pode-se perceber que não cabia mais como solução a obrigatoriedade de estipular índices e cobrar dos países, mas sim criar um mecanismo onde qualquer organização possa apropriar-se e contribuir diretamente para a preservação do meio ambiente. Essa abordagem torna-se tão preocupante para as organizações e pessoas em escala mundial que todas já buscam melhorar a sua maneira de lidar com o meio ambiente e assumir a sua responsabilidade social.
Cada vez mais espalhada pelo mundo, a ISO 26000 detém uma característica peculiar que é não significar nenhuma vantagem competitiva para as empresas que a detém, sendo que as empresas não podem se certificar. Não é possível ainda explicar esse sentido da legislação, uma vez que se as empresas fossem certificadas poderiam adotar cada vez mais a norma e melhorar a sua responsabilidade social.
A ISO 26000:2010 é uma norma de diretrizes e de uso voluntário; não visa nem é apropriada a fins de certificação. Qualquer oferta de certificação ou