ISABEL NOVAES DE LIMA
Desigualdade, diversidade e Violência na sociedade brasileira
A QUESTÃO DOS AFRODESCENDENTES
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil, FHTM do Serviço Social I
Prof.: Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Rosane Mavezzi
Manga – MG 2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 7
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................ 8
1 INTRODUÇÃO
“Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.”(1) Vamos discutir neste trabalho, não a situação de trabalho escravo oficial nos Estados Unidos e muito menos a questão carcerária naquele país, tão pouco a sua discriminação a população afrodescendente e sim, ao caótico, vexatório e covarde racismo disfarçado e enraizado, porém negado em nosso país.
Será que as leis favorecem a discriminação racial gerando o censo de