Irriga O
Atualmente, segundo dados da Agência Nacional de Águas, são 5,5 milhões de hectares irrigados no País, tendo um potencial de irrigação de aproximadamente 30 milhões de hectares distribuídos de norte a sul. O estado que concentra a maior área de lavouras irrigadas é o Rio Grande do Sul, com 984 mil hectares. Em seguida, estão São Paulo (770 mil hectares), Minas Gerais (525 mil hectares), Bahia (299 mil hectares) e Goiás (270 mil hectares). As culturas com mais áreas irrigadas são cana-de-açúcar (1,7 milhão de hectares); arroz em casca (1,1 milhão de hectares); soja (624 mil hectares); milho em grão (559 mil hectares) e o feijão de cor (195 mil hectares).
A tabela a baixo mostra alguns métodos de irrigação e os fatores que influenciam.
Método
Fatores
Declividade
Taxa de Infiltração
Sensibilidade da Cultura ao Molhamento
Efeito do Vento
Superfície
Área deve ser plana ou nivelada artificialmente a um limite de 1%. Maiores declividades podem ser empregadas tomando-se cuidados no dimensionamento.
Não recomendado para solos com taxa de infiltração acima de 60 mm/h ou com taxa de infiltração muito baixa
Adaptável à cultura do milho, especialmente o sistema de sulcos.
Não é problema para o sistema de sulcos.
Aspersão
Adaptável a diversas condições
Adaptável às mais diversas condições
Pode propiciar o desenvolvimento de doenças foliares
Pode afetar a uniformidade de distribuição e a eficiência
Localizada
Adaptável às mais diversas condições.
Todo tipo. Pode ser usado em casos extremos, como solos muito arenosos ou muito pesados.
Menor efeito de doenças que a aspersão. Permite umedecimento de apenas parte da área.
Nenhum efeito no caso de gotejamento
Subirrigação
Área deve ser plana ou nivelada.
O solo deve ter uma camada impermeável abaixo da zona das raízes, ou lençol freático alto que possa ser controlado.
Adaptável à cultura do milho desde que o solo não fique encharcado o tempo todo. Pode prejudicar a