IRA Irlanda Do Norte Resumo

IRA - Irlanda do Norte O Exército Republicano Irlandês, mais conhecido como IRA (do inglês Irish Republican Army), foi um grupo paramilitar católico com a intenção de que a Irlanda do Norte se separasse do Reino Unido e fosse reanexada à República da Irlanda. Para alcançar tal objetivo, o IRA utilizava-se de atentados a bomba e ataques armados contra civis e militares protestantes, sendo, por conta disso, caracterizado como um grupo terrorista.
Contexto Histórico e Formação do IRA Os conflitos na região do norte da Irlanda se dão desde o século XII, quando o rei da Inglaterra Henrique II conquistou a ilha da Irlanda. Assim, o Estado que era oficialmente católico passou a ser dominado pelos ingleses, cuja maior parte da população é protestante. O conflito se agravou quando as terras da população católica foram distribuídas aos protestantes, no território do norte da Irlanda. Além de terem suas terras divididas, a população católica era discriminada pelos protestantes e vivia em bairros distintos a estes. Surge, assim, no início do século XX na década de 1913, o Exército Republicano Irlandês, um grupo paramilitar formado por nacionalistas católicos, cujo objetivo era garantir a autonomia do território da Irlanda do Norte.
Atentados mais Marcantes Um dos principais atentados do IRA foi a explosão de 22 bombas na cidade de Belfast, Irlanda do Norte, onde 130 pessoas ficaram feridas e 9 foram mortas. O ocorrido recebeu o nome de Bloody Friday (Sexta-feira Sangrenta), e foi uma resposta ao atentando que ficou conhecido como Bloody Sunday (Domingo Sangrento). Mais tarde em 10 de abril de 1998, na Cidade de Belfast, foi firmado, o Acordo de Belfast, também conhecido como, Acordo da Sexta-feira Santa, pelos governos britânico e Irlandês, e tinha por finalidade acabar com os conflitos entre católicos e protestantes. Visava também uma nova legislação abordando policiamento, direitos humanos e igualdade para a Irlanda do Norte. Outros grupos Terroristas da