Início dos anos 80 e 90 questões sociais

Os anos 80 e 90 foram historicamente opostos às políticas sociais em relação aos sistemas de proteção social, fez com que a intervenção fosse redirecionada ao Estado no sentido da questão social, pois passava-se por processos de reordenamento e estruturação econômica, optando-se para a estrutura social, apelos à filantropia, à solidariedade da sociedade civil com programas de ordem seletiva e ao combate à pobreza no âmbito do Estado. Nesse contexto o Serviço Social encontrou desafios perante ao modelo capitalista contemporâneo e sua intervenção particularizou-se no mundo do trabalho. Nascia ali o terceiro setor com novas temáticas na sua conjuntura, destacava-se os sujeitos sociais e questões como desemprego, o trabalho precário, os sem terra, o trabalho infantil, a moradia nas ruas ou em condições de vulnerabilidade, a violência doméstica, expansão da AIDS, crianças e adolescentes entre outras temáticas relacionadas à pobreza, um setor de amplas relações e amplo conjunto de organização da mais alta escala do setor privado até o voluntariado, desenvolvendo assim ações no âmbito social. Destacam-se nessa conjuntura os eixos articuladores do debate profissional e repercussão da sua ação e produção. A seguridade Social afirmando os direitos dos cidadãos brasileiros a um conjunto de direitos no âmbito das políticas sociais relacionados à Saúde, Previdência e Assistência Social. que dava acesso à segurança cidadã e prevenções das situações de vulnerabilidade. A Assistência Social, como garantia de proteção social engajada de políticas públicas nos mais diferentes movimentos de reprodução social que com base nos órgãos assistenciais prestavam seus serviços de intervenção. Emancipava-se a municipalização e descentralização das políticas sociais públicas, seus aspectos racionais de recursos sociais com vista em resultados eficazes e aproximação da gestão dessas políticas para o acesso dos cidadãos. A presença e o protagonismo do assistente social no contexto dos anos de