invictus
No Brasil a desigualdade data de 1500, ano de seu descobrimento, já que os portugueses mandaram para habitar os primeiros povoados aqueles socialmente excluídos pela Coroa Lusitana. Era apenas o início. Posteriormente e não muito distante vieram os escravos, negros trazidos da África, a maior parte de Angola, para suprir os desejos dos brancos, desde o trabalho forçado até a serventia carnal tomada pelos seus senhores, como assim eram tidos. O Brasil de hoje, apesar de estar entre as dez maiores economias do mundo, é um dos campeões na desigualdade social. São inúmeras as causas com consequências assustadoras. Os índices de violência ultrapassam os limites toleráveis, transformando o cidadão refém do sistema. O aparelhamento público perdeu a credibilidade perante a sociedade. Tornou-se ainda mais corrupto. Nosso povo está cada vez mais pobre e desprovido de proteção confiável daqueles que ajudamos a transformá-los em nossos representantes. Sem um programa justo de distribuição de renda as favelas crescem vertiginosamente a cada dia. Os brasileiros pobres, que representam mais de noventa por cento da população, ficam progressivamente mais distantes da chamada inclusão sociais. As cotas? O que elas representam? Não seria mais justo melhorar o ensino de base? Certamente os mentores de tais preconceitos sabem que crianças pobres e desnutridas não rendem nas escolas, escolas públicas, diga-se de passagem, o suficiente para enfrentar os filhos de pais abastados que podem pagar boas escolas e lhes oferecer boa alimentação, boa base familiar. A desigualdade social é causada pela má distribuição de renda de todo o mundo, o capitalismo tomou conta de tudo, então quanto mais se ganha mais se quer, quanto mais rico for, mais rico irá querer ser, talvez se as rendas fossem as mesmas sem diferença financeira, ai talvez pudesse não existir a desigualdade, mas também vem o fato do mau uso do dinheiro, saber