INVESTIMENTOS
INTRODUÇÃO
0 Brasil 6 um pais onde a maior parte da população está localizada na classe média, baixa ou miserável. As pessoas encontram, portanto, uma grande dificuldade de poupar o seu dinheiro, e quando conseguem fazer uma poupança, em geral, a introduzem em uma instituição financeira bancária nas cadernetas de poupança.
Até o final dos anos 80, o sistema financeiro nacional de fato não oferecia alternativas de investimento muito além da caderneta de poupança, certificado de depósito bancário (CDB) ou recibo de depósito bancário (RDB).
Nesta época a grande instabilidade da economia e o descontrole da inflação impediam, nitidamente, o crescimento de um mercado de capitais mais sólido.
Mas o sistema financeiro brasileiro tem apresentado, desde a última década, uma grande evolução, percebida também nos outros países do mundo. Fundamentado na globalização — o fenômeno de proporção mundial que possibilita a integração comercial e financeira entre os países — este movimento tem envolvido em grandes movimentações de capitais ao redor do planeta.
A partir da década passada, quando o Brasil começou a ter maior controle da inflação, através da instituição de uma nova moeda nacional, o Real, o mercado financeiro e de capitais apresentou um grande desenvolvimento. A iniciativa pública e privada teve grande responsabilidade por isto através da emissão de papéis.
Novos papéis públicos e privados foram colocados em circulação, títulos emitidos por instituições privadas, como as debêntures e os comercial papers, e títulos emitidos pelo governo e pelo Banco Central do Brasil, como as Letras e Notas do Tesouro Nacional, e as Notas do Banco Central.
Acompanhando este movimento, as instituições financeiras passaram a disponibilizar a seus clientes uma gama maior de oportunidades de investimentos financeiros. Anteriormente apenas representados pelas cadernetas de poupança, CDBs e alternativas de investimentos bastante convencionais, a carteira de