investimento

Com uma maior integração, os países membros tendem a abandonar produções de determinados produtos menos rentáveis, que passarão a ser executadas por algum de seus parceiros e especializar-se-ão em produtos de maior rentabilidade, criando assim novo elo no comércio internacional e estreitando suas redes de trocas.

Ao ativarem as exportações pela especialização da produção em bens ajustados à estrutura interna de recursos, os países aumentam a sua produtividade gerando meios que garantem o aumento da sua capacidade de importação. As redes internacionais de trocas baseadas nas diferenças estruturais favorecerão a troca de recursos abundantes por recursos escassos.

Por outro lado a crescente liberalização do comércio que resulta não somente dos processos de integração, mas também de sucessivos acordos multinacionais, impulsiona a mobilidade empresarial, pois permite o acesso fácil de empresas de qualquer nacionalidade a qualquer mercado. Assim, a vantagem comparativa somente baseada nos fatores tradicionais da economia clássica – recursos naturais, mão de obra e capital – diminui a sua referencia como sustentáculo da competitividade nacional crescendo a importância de outros recursos – gestão empreendedora, relacionamento e informação – na consolidação da competitividade empresarial no quadro da nova economia.

Tradicionalmente o trabalho e a terra abundantes na maior parte das nações menos desenvolvidas poderiam ser permutados com vantagens mútuas pelo capital e tecnologia avançada abundantes nas nações mais desenvolvidas. Na nova realidade econômica, para que essa permuta seja vantajosa deveriam os detentores da terra e do trabalho controlar estes fatores garantindo as vantagens na troca, fato que raramente ocorre, pois a livre movimentação permite que os mais fortes controlem todo o recurso – tradicionais ou contemporâneos - independente da sua localização.

O Brasil possui vantagens comparativas em commodities - produtos agrícolas ou minérios - que