Inversão térmica
Esse fenômeno é natural, ou seja, existe com ou sem a participação do homem. No entanto, a emissão de poluentes na atmosfera torna-se um problema quando a inversão térmica manifesta-se em espaços urbanizados.
*** o ar quente é mais leve que o ar frio, portanto, o ar quente tende a subir e o ar frio tende sempre a descer.
Esse fenômeno se intensifica durante o inverno, pois nessa época, em virtude da perda de calor, a superfície não consegue aquecer o ar frio o suficiente para fazer com que ele suba, então, o ar próximo à superfície fica mais frio que o da camada superior, formando uma camada de ar quente logo acima dele. Como o ar frio, mais pesado, já se encontra abaixo do ar quente, não há movimentação do ar, diminuindo a circulação dos ventos e impedindo a dispersão dos poluentes (que normalmente são "levados" pelo ar quente), assim eles acabam retidos na camada mais baixa da atmosfera, que fica extremamente prejudicada formando uma camada de cor cinza, oriunda dos gases emitidos pelas indústrias, automóveis, etc.
O índice pluviométrico (chuvas) também é menor durante o inverno, fato que dificulta a dispersão dos gases poluentes.
Doenças respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas das consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo. Entre as possíveis medidas para minimizar os danos gerados pela inversão térmica estão à utilização de bicombustíveis, fiscalização de indústrias, redução das queimadas e políticas ambientais mais eficazes.