Inventário Florestal
A utilização de fotografias aéreas é de grande valia no que se refere ao levantamento de inventário florestal. Isso pode ser justificado pelo fato de que a partir destas fotos é possível identificar, além do relevo de uma região, os tipos de árvores que estão nela presentes, bem como sua quantidade e altura. Podendo, inclusive, realizar um levantamento comercial e desmatamento, por exemplo, da área em questão. 1. Elementos componentes e fornecidos por um Inventário Florestal
Segundo Carlos Loch para a realização de um inventário florestal existe algumas informações básicas que devem ser apresentadas, como por exemplo, as informações referentes a rede hidrográfica e a vegetação da área; levantamento dos dados dendométricos (relativos ao volume das árvores); elaboração de um histórico da área (verificando se o inventário florestal já foi realizado anteriormente na região) e também dados referentes ao regime da área (posse da terra, por exemplo), bem como o mapeamento das propriedades existentes. Em contrapartida, depois da análise dos elementos é possível o fornecimento dos dados necessários à elaboração do mapa, por exemplo. Esses elementos, ainda segundo Loch, podem ser resumidos como:
1 - Padrão de volume: Considera a quantidade de espécies arbóreas e o seu volume de madeira).
2 - Padrão de porte: Considera o tipo de árvores em cada espécie: árvores altas, árvores grossas e árvores retas.
3 - Padrão de densidade: Mostra a quantidade de unidades de uma espécie arbórea e ou de todas as espécies por unidade de área. (LOCH, 1993, p.48).
A partir da retiras destes padrões das fotos, torna-se possível à elaboração do mapa. Antes disso, é necessária que seja feita análise detalhada dos dados coletados, os organizando em resultados coletados em relatórios.
2. Áreas reflorestadas
O inventário florestas de áreas reflorestadas difere-se do feito em áreas nativas principalmente pelo fato de neste tipo de inventário verificar-se