Invasões nos séculos IX e X

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Invasões nos séculos IX e X
A decadência do poderio do antigo império de Carlos Magno foi bem aproveitada pelos impressionantes povos vizinhos, abrindo assim caminho para as invasões dos Árabes, dos Húngaros (ou Magiares) e dos Normandos.
As tribos eslavas que Carlos Magno tinha dominado puderam agora libertar-se, e assim montar estratégias para atacar os europeus. Assim criando a libertação dos oprimidos.
Após tudo que aconteceu, o inevitável veio a se concretizar, ataques surgiram no território Europeu... Sendo eles:
O leste: invadido pelos magiares (húngaros), de origem asiática, tinham seu ataque focado nas vilas, mosteiros e propriedades rurais.
A Europa cristã foi também saqueada pelos húngaros, os invasores buscavam ouro, prata e joias, entesourados principalmente nos mosteiros e nas igrejas. O resgate de prisioneiros era também uma forma de obter riqueza. Os senhorios e as aldeias perderam parte de seus camponeses, levados como escravos. Muitos servos, fugindo dos ataques, estabeleceram-se em outros domínios, ao serviço de novos senhores que os explorassem menos.
Depois de algum tempo os magiares se estabeleceram em Cárpatos, onde foi fundado um reino (Hungria), sendo depois cristianizados.
O norte: ocorreu a invasão dos vikings (escandinavos) procedentes da Noruega e da Dinamarca, que faziam grandes ataques de pirataria e pilhagem a vários locais no litoral europeu.
Os Vikings, com as suas frotas instalavam o terror por onde passavam.
No sul: a invasão veio dos mulçumanos (sarracenos) que conquistaram parte da península Ibérica e realizaram ataques de pilhagem a península Itálica.
Quanto aos Muçulmanos, eles fixaram os limites do seu avanço na Península Ibérica. Contudo, apesar de não prosseguirem as suas conquistas no continente, os Árabes consolidam o seu domínio, sobretudo no Mediterrâneo. Desta forma, assiste-se a uma espécie de ruptura nos contatos comerciais entre as diferentes regiões da Europa. Trata-se, pois de uma ruptura efetiva

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