INTRODUÇÃO: Nas sociedades modernas, as crianças constituem um dos grupos populacionais mais vulneráveis em relação ao desenvolvimento de carências nutricionais (Macedo 2010). Em virtude disso este estudo teve como objetivo analisar a ingestão de micronutrientes em escolares de 09 anos matriculados na rede municipal de Caxias do Sul. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Os micronutrientes são indispensáveis para a manutenção do organismo, as vitaminas e os minerais fazem parte deste grupo. Estes nutrientes são essenciais e devem estar presentes diariamente na alimentação. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, a dieta deve ser sempre equilibrada e variada. O consumo insuficiente de micronutrientes está entre os dez principais fatores de risco para a carga total global de doenças em todo o mundo, sendo considerado o terceiro fator de risco previsível de doenças e agravos não transmissíveis (DANT apud LEÃO). Na maioria dos países em desenvolvimento, e também em alguns grupos populacionais de países desenvolvidos, a alimentação habitual é insuficiente para suprir 100% dos requerimentos de micronutrientes das crianças (PEDRAZA, 2011). MATERIAL E MÉTODOS: A amostra foi composta por 10 escolares com 09 anos de idade, ambos os sexos, sendo 3 do sexo masculino e 7 do sexo feminino. MCT 33,58 ± 7,76 Kg, Estatura 1,35 ± 0,06 cm e IMC 17,79 ± 1,87 Kg.m2. A massa corporal (balança Bioland-150 Kg) e a estatura (estadiômetro Alturexata) foram verificadas com as crianças descalços e o Índice de Massa Corporal (IMC) foi obtido por esses dois parâmetros. Utilizou-se registro alimentar de 2 dias (sendo um dia da semana e um do final de semana) para verificação do consumo de vitaminas hidrossolúveis. Como parâmetro de comparação utilizou-se a EAR estipulada pelas DietaryReferenceIntakes2010 (DRIs). Para avaliação do consumo alimentar empregou-se o uso do software DietWin plus, 2011, para análise dos dados utilizou-se o programa estatístico SPSS 20.0,