Introdução
•Uma boa dissertação não começa com a introdução: começa bem antes, com a leitura atenta da proposta e o planejamento do texto.
•Além disso, o conhecimento do mundo do aluno é fundamental.
•Uma boa introdução é aquele que faz uma ponte entre a questão proposta para debate e a visão de mundo do debatedor, tornando o tema e a posição defendida no texto claros e acessíveis ao leitor.
O que uma introdução deve mostrar?
•A explicitação do tema, demonstrando que aquele que escreve apreendeu a questão posta em debate. •A especificação do posicionamento, da visão de mundo do redator, ou, no mínimo, uma pista do que se defenderá.
•Ressaltar a relevância da questão em debate.
•A relação entre a questão e o repertório de conhecimentos do público, ou seja, uma contextualização do problema.
O que uma introdução deve esconder?
*Pelo menos um argumento significativo, uma ligação lógica decisiva, o raciocínio que dá sentido pleno à tese geral, garantido que o leitor, à medida que prossiga na leitura, perceba um acréscimo na carga de informação transmitida.
INTRODUÇÃO CLÁSSICA
*Consiste em situar a questão em debate num universo mais amplo, do ponto de vista histórico, geográfico ou ideológico.
A intenção é criar um painel.
a) Um percurso histórico
Na década de 60, estudantes, representados pela
UNE, combatiam o uso de ritmos e instrumentos estrangeiros trazidos pelo movimento conhecido como tropicalismo. Já na década de 70, a invasão da música estrangeira e dos estrangeirismos fica evidente devido à nova mania “nacional”: as discotecas. Hoje, o Deputado
Federal Aldo Rebelo procura barrar o uso de expressões estrangeiras no cotidiano nacional através de uma lei contra tal ato.
b) Enumeração de exemplos
“Mouse”, “delivery”, “e-mail”, “home-banking”, “fastfood”. Esses são apenas alguns poucos exemplos de termos estrangeiros já incorporados ao vocabulário de grande parte da população brasileira. Em breve talvez o