introdução à psicologia

Desde os tempos de Platão e Aristóteles, as pessoas se questionavam sobre o comportamento humano e os processos mentais. Mas foi somente no final do século XIX que começou a ser aplicado o método científico às questões que intrigaram os filósofos durante séculos. Só então a psicologia se tornou uma disciplina formal e científica, separada da filosofia.
Em 1879, foi criado por Wilhelm Wundt o primeiro laboratório de psicologia na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Aos olhos do público, um laboratório identificava um ramo de investigação como ciência. A princípio, Wundt não atraiu muita atenção; apenas quatro alunos assistiram à sua primeira aula. Na metade da década de 1890, contudo, as aulas ministradas por ele estavam sempre lotadas. Wundt pôs-se a tentar explicar a experiência imediata e a desenvolver maneiras de estudá-la cientificamente, embora também acreditasse que a alguns processos mentais não pudessem ser explicados por meio de experimentos científicos. Um dos importantes produtos do laboratório de Leipzig foram seus alunos, que levaram a nova psicologia científica para Universidades de outros países, inclusive os EUA. G. Stanley Hall, que estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia norte-americano na Universidade Johns Hopkins, em 1883, estudou com Wundt, assim como J.M.Cattell, o primeiro norte- americano a ser chamado de professor de psicologia na Universidade da Pensilvânia, em 1888. Também outro aluno, Edward Bradford Titchener, foi um importante divulgador do trabalho de Wundt, nos Estados Unidos, pois adotando o sistema de seu mestre e continuando as experimentações por este praticadas.
Titchener vai se ocupar em estudar os elementos dos estados da consciência, a mente, para ele é a soma total de processos mentais que ocorrem num dado momento, isto é, experiências humanas sujeitas a um sistema nervoso que pode ser descrito em termos de fatos observados. Para Titchener, pode existir em psicologia: a introspecção. A tarefa primária dos