Introdução à Ciência da Sociedade- Resumo
Assim como todas as outras espécies animais o homem também desenvolve comportamentos que lhe permitem a sobrevivência, processos tais como reprodução, defesa, reações espontâneas às quais não dependem de um prévio aprendizado, no entanto diferentemente das demais espécies o homem, seja por particularidades inerentes à espécie ou dificuldades geradas pelo meio ambiente, desenvolveu comportamentos que exigem um longo aprendizado. Como as crianças que primeiro aprendem a falar, andar para depois aprenderem o sentido de obedecer, governar. Portanto o homem distingue das outras espécies exatamente pelo fato de que, grande parte de seus padrões comportamentais não tenham sido desenvolvidos de modo natural, tão pouco através da transmissão genética.
Por isso o processo de humanização é dependente diretamente de um convívio social pois assim, e somente assim será possível que o homem aprenda, juntamente com os seus pares comportamentos que não poderia desenvolver em isolamento. Tal aprendizado é permeado por uma série de simbologias que constituem códigos, linguagens por meio dos quais nos é possível transmitir e apreender conhecimentos. O conhecimento do mundo se dá pela interpretação e atribuição de sentido que o homem faz da realidade, essa experiência porém é marcada pelo tempo e pelo espaço onde foi vivenciada. Por isso existe uma gama inesgotável de interpretações possíveis, e isso origina uma grande diversidade.
Durante a antiguidade o pensamento predominante era o teológico, onde o centro de tudo era Deus e tudo acontecia de acordo com a vontade divina, por isso durante muito tempo preteriu-se a capacidade humana de questionar e refletir sobre si mesmo, sob sua própria condição. O pensamento lógico existia, mas sob uma visão pragmática. A capacidade de voltar-se para si mesmo e refletir sobre a própria existência e o sentido do universo ao redor, teve suas raízes plantadas na civilização grega. A partir de então