Introdução a Psicologia Cognitiva
Aluna: Patrícia Silva Leão
Introdução à psicologia cognitiva
A psicologia cognitiva é o estudo de como as pessoas percebem, aprendem, lembram- se de algo e pensam sobre as informações.
Os historiadores da psicologia identificam suas primeiras raízes em duas abordagens à compreensão da mente humana: a filosofia que procura entender a natureza geral de muitos aspectos do mundo, por meio da introspecção – o exame das ideias e das experiências internas e a fisiologia que busca um estudo científico de funções vitais na matéria viva, fundamentalmente por meio de métodos empíricos (baseados em observação).
Dois filósofos gregos, Platão e seu aluno Aristóteles, influenciaram muito o pensamento moderno na psicologia e em muitos outros campos. Eles discordavam com relação à forma de investigar as ideias. O primeiro era um racionalista, acreditava que o caminho para o conhecimento se dá pela análise lógica. Aristóteles (naturalista, biólogo e filósofo) era um empirista, alguém que acredita que adquirimos conhecimento por meio das evidências empíricas – evidências por meio da experiência e da observação. No século XVII, as ideias conflitantes do racionalismo e do empirismo ressurgiram com o racionalista francês René Descartes e com o empirista inglês John Locke. Descartes concordava com Platão, considerando o método introspectivo e reflexivo superior aos métodos empíricos de encontrar a verdade. Locke, por sua vez, compartilhava o entusiasmo de Aristóteles em relação à observação empírica. No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant sintetizou dialeticamente a visão de Descartes e Locke, ao afirmar que tanto o racionalismo quanto o empirismo têm seu lugar, devendo trabalhar juntos na busca da verdade.
As primeiras dialéticas na psicologia da cognição:
1. Estruturalismo: primeira grande escola de pensamento na psicologia, a qual buscava entender a estrutura da mente e suas percepções,