Introdução a Computação
Até o século dezoito, os instrumentos agrícolas ainda eram rudimentares. A revolução industrial e a pujante população demandando cada vez mais alimentos colocou a Europa (e principalmente a Inglaterra) em geral em situação bastante delicada, precisava aumentar a produtividade agrícola para suprir a necessidade de subsistência. Em meados do século dezenove, a população urbana europeia aumentou em cerca de 200 milhões de pessoas, em um grande processo de urbanização que culminou em processo de migração rural para cidade (êxodo rural), diminuindo o contingente de pessoas que trabalhavam no campo (DERRY e WILLIANS, 1977 apud FONSECA, 1990).
Por estes motivos a necessidade de desenvolvimento tecnológico no campo fazia-se necessário. Porém o progresso no campo não estava isolado ao progresso de outras áreas, como o transporte, já que grande salto tecnológico nos meio de transporte, ferrovias e navegação gera um transbordo na produção de alimentos, barateando os custos de deslocamento de países distantes. Foi a partir das semeadeiras que o processo de mecanização tomou grande impulso, já que este tipo de plantio, para grãos economizava 54,5 litros de sementes e elevava a produtividade da colheita em 10,5 hectolitros 1por hectare, demonstrado por Thomas Coke (FONSECA,1990).
As colheitadeiras, inventadas na Grã-Bretanha e Estados Unidos da América em meados de 1780, foram efetivamente usadas meio século depois. Uma nova versão de colheitadeiras surgiu em 1833, quando o americano Obed Hussey, criou uma máquina mais prática que a colheitadeira do escocês Bell, projetada para ser puxada por animais de tração. O modelo consagrou-se com o aperfeiçoamento de Cyrus McCormick (FONSECA, 1990 e HUGHES, 1972).
Entre 1850 e 1870, a Inglaterra e a Europa como um todo deixam de ser o principal centro técnico da agricultura. Nesse período os países que não faziam parte do antigo centro, que até então eram supridores de produtos agrícolas dispensáveis