Introdução engenharia ambiental

INTRODUÇÃO
Introdução à Engenharia Ambiental. No capítulo 07 desta obra, os autores analisam o que chamam de crise energética, em resumo, a diferença entre produção, capacidade produtiva, consumo e reservas, das mais utilizadas fontes e recursos existentes no mundo.
O trabalho começa com uma linha do tempo onde é avaliado o consumo energético per capita em kcal, desde as primeiras formações e organizações do homem enquanto sociedade, passando pelos adventos do controle do fogo, da agricultura, até a Revolução Industrial do século XIII e XIX, culminando por fim nos desafios e pormenores da relação da sociedade atual entre a capacidade de produzir energia, e o consumo dos dias atuais. Apesar de elaborado e publicado pela primeira vez em 2003, o tema além de bastante atual traz discussões e debates, com questões que há muito preocupam a sociedade e que precisam urgentemente além de serem debatidas.

HISTÓRIA DA CRISE ENERGÉTICA
Uma breve cronologia:
• Século XIX, a madeira foi empregada para movimentar máquinas e locomotivas, para converter minério em metais e para fundir areia em vidro;
• 1850, florestas primárias começaram a sofrer um processo rápido de destruição e uso do carvão;
• 1900, carvão substituiu integralmente a madeira na maioria dos países europeus e EUA;
• 1950, petróleo tornou-se nos EUA a primeira fonte de energia primária e o gás natural a terceira;
• 1983, petróleo e gás foram responsáveis pela produção de 53% da energia primária mundial;
• Atualmente, o consumo per capita mundial diário é de 125.000 kcal/dia.
• Fontes não renováveis: 69% do consumo
• Fontes renováveis: 31% do consumo
Esse quadro de consumo só foi alterado por eventos político econômicos:
• Embargo promovido pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em 1973 contra os EUA e os países europeus, uma vez que essas nações apoiaram Israel, em guerra contra Egito e Síria – custo do barril de petróleo passou de U$ 2,70 para U$ 10,00;
• Em 1979, com a