Introdução aos amplificadores
1. INTRODUÇÃO
O reconhecimento profissional de um engenheiro está diretamente relacionado à sua habilidade em propor soluções tecnológicas para problemas que se apresentam em decorrência de imperativos sociais e econômicos. Exemplos desses problemas são encontrados em amplas áreas como as de telecomunicações, processamento de dados, distribuição e controle de energia, observação e controle de fenômenos naturais e processos industriais.
Grande parte da atividade técnica dos engenheiros eletricistas e afins relaciona-se com circuitos elétricos. De um modo geral, tais circuitos são constituídos pela interconexão de componentes tais como resistores, capacitores, dispositivos semicondutores, válvulas e relés, com a finalidade de desempenhar determinadas funções necessárias aos sistemas de engenharia. Para esses componentes são desenvolvidos modelos, cuja construção começa com uma descrição do componente em termos físicos e estruturais e alcança, por processos de aproximação e análise do mecanismo interno de operação e pela interpretação das medidas, a uma descrição do comportamento elétrico desse componente visto por seus terminais.
2. CONTROLE DE POTÊNCIA E DISPOSITIVOS ATIVOS
As primeiras noções de teoria dos circuitos restringem-se usualmente a simples componentes passivos de circuito e a fontes independentes. Os componentes passivos são elementos dissipativos que não têm possibilidade de controlar o fluxo de energia em um circuito. Além disso, a maioria deles têm dois terminais ou pontos de conexão ao circuito (os transformadores são exceções: embora tenham três ou mais terminais, são componentes passivos). Os resistores, capacitores e indutores são os exemplos mais simples e mais familiares de componentes passivos. As fontes independentes são componentes que geram sinais determinados e podem fornecer energia a um circuito, continuadamente. As baterias e os geradores de corrente alternada senoidal são exemplos