Introdução ao Cooperativismo
Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras www.ocg.org.br INTRODUÇÃO
As grandes tendências mundiais que permeiam o processo de globalização da economia exigem alternativas de organização da sociedade civil.
A realidade do trabalho e seus vínculos com os aspectos sociais, políticos, económicos e educativos apresentam incertezas e desafios, que só podem ser superados mediante a participação efectiva das pessoas na busca de alternativas economicamente viáveis, tecnicamente exequíveis e socialmente desejáveis.
A cooperativa é uma das alternativas e formas mais avançadas de organização da sociedade. Decorridos 150 anos desde a criação da primeira cooperativa, já existem mais de 700 mil em todo mundo e representam a possibilidade de superar dificuldades em torno de necessidades e objectivos comuns à classe trabalhadora, de diferentes categorias profissionais.
Historicamente, essa forma de organização sócio-económica de administração autogestionada trouxe respostas para a geração de empregos e redistribuição de renda. As possibilidades de aplicação das ideias cooperativistas são ilimitadas e podem tornar-se em contribuições fundamentais para a transformação das relações de trabalho e melhoria da qualidade de vida da população.
HISTÓRIA E ORIGEM DO COOPERATIVISMO
O espírito da cooperação e solidariedade é profundamente humano. Tão antigo como o da luta pela vida, vamos encontrá-lo nas sociedades mais primitivas.
Segundo Charles Gide, estudioso do cooperativismo, a origem da cooperação está na própria origem da humanidade, no seu modo de ser, de viver e de agir diante das necessidades vitais.
A ajuda mútua e a cooperação também são encontradas nas formas de organização do trabalho colectivo e no domínio da vida económica. Em todas as épocas de vida da humanidade encontram-se exemplos de trabalho e economia colectiva que se aproximam às actuais cooperativas.
• No povo romano encontram-se as