INTRODUÇAO BULLYNG
Uma nova forma de violência escolar vem ganhando espaços nos últimos anos, causando preocupações a educadores e pais. Conhecido como bullying, o fenômeno não é um acontecimento atual dentro do ambiente escolar, ele apenas tomou ganhou nome específico e forma a partir dos anos 80. De acordo com Olweus (1993) bullying são atos agressivos, antissociais e repetitivos que ocorrem entre estudantes no contexto escolar. Os estudos sobre bullying se iniciaram na década de 70 na Suécia e na Dinamarca, no entanto esse fenômeno sempre existiu no ambiente escolar, mas não era caracterizado como tal, por se acreditar que não se passava de brincadeiras inofensivas e normais entre os estudantes (FREIRE et al, 2012). O tema chegou ao Brasil no fim dos anos 90 e início de 2000, e as pesquisas realizadas englobavam apenas a realidade dos locais onde eram realizadas. Mas, na década de 80, já se realizavam estudos sobre a depredação de prédios escolares e aos poucos os estudos atingiram as relações interpessoais agressivas (ANTUNES et al, 2008). O bullying tem como objetivo demonstrar poder e conseguir uma afiliação junto a outros colegas, sem motivo aparente. Assim haveria os intimidadores (líderes ou seguidores), as vítimas (passivas, agressivas provocadoras, e vítimas que também intimidam outros) e os não participantes (os que reforçam a intimidação, os que participam ativamente dela e que poderiam entrar na categoria de intimidadores seguidores, aqueles que apenas observam, e os que defendem o colega ou buscam por ajuda).
A qualidade das relações de amizade e o desejo de alcançar um status maior na escola (popularidade) para se manter no poder demonstra a desigualdade de tratamento e a proeminência dos indivíduos dentro do grupo. A possibilidade de rejeição faz com que os seus membros se submetam às normas do grupo, embora essas não sejam formais e explícitas, de acordo com Lisboa et al, 2009.
Atualmente, os estudos sobre vitimização retomam o papel da cultura