Introducao ao estudo do cajueiro
A semelhança da época colonial o cajueiro constitui uma cultura de elevada importância económica e social em Moçambique, principalmente na região norte e sul do país onde melhor se adaptou aos solos arenosos e clima litorâneo das províncias de Nampula e Gaza respectivamente. Actualmente podemos encontrar distribuído por todas as régias com climas secos.
O cajueiro prove do Nordeste brasileiro, trazido pelos primeiros colonizadores portugueses, onde espalharam suas sementes por seus domínios na África e na Ásia. O Cajueiro foi Importado para Moçambique do Brasil a partir de meados do século XVI, no contexto da expansão mercantil portuguesa, o caju tornou-se numa das mais importantes culturas de rendimento do país, que figurou como o maior produtor e exportador mundial de castanha de caju durante os princípios da 1970.
O cajueiro é uma excelente alternativa económica para o longo período de estiagem anual que caracteriza a região. Por outro lado, o cultivo desta espécie gerava empregos e renda quando escasseiam as oportunidades nas áreas não irrigáveis. Segundo estudiosos a origem brasileira do cajueiro são um fato; o litoral nordestino é tido como centro de origem e dispersão do cajueiro comum, e Amazónia do cajueiro precoce. A planta está difundida pela América do Sul, América Central, África, Ásia; a partir de 1985 destacaram-se a Índia, Brasil, Moçambique, Tanzânia e Quénia como principais produtores de castanhas no mundo.
2. Composição
O cajueiro pertence à família Anacardiaceae, Dicotyledoneae, género Anacardium occidentale. Esta família compreende cerca de 60 a 70 de géneros e 400 a 600 espécies. Podemos encaontrar dois tipos de Cajueiro o primeiro denominado cajueiro Comum (espécies Anacardium occidentale,) e por outor lado o Cajueiro precoce.
3. Morfologia
O cajueiro é uma planta perene, de ramificação baixa e porte médio cuja Copa atinge, uma altura média de cinco a oito metros e possui um diâmetro