O homem pode ser considerado um ser social que possui sua individualidade e diversidade, que ao viver em sociedade, adquire formas e características próprias do seu ciclo social. Com o intuito de permanecer em estado de bem estar consigo e com a sociedade, deverá situar-se em ambiente de favorável convívio social. Em detrimento de tal fato, o homem passa a adquirir diversos hábitos e heranças culturais diversificadas. Ainda que, em épocas passadas, a maior parte dos cristãos terem ficados estáticos por séculos unidos pela mesma Igreja, a atual sociedade brasileira é caracterizada por seu pluralismo religioso. Tal afirmação pode ser relacionada ao grande número de imigrantes no Brasil e a variedade de etnias presente no país. Este pluralismo pode tanto ser considerado bom quanto ruim. Bom, visto que é uma forma de interação social e cultural entre indivíduos e sociedades. Ruim, pois pode gerar como muito acontece no Brasil, preconceito e discriminação, levando a intolerância religiosa. Movida por um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas, a intolerância religiosa é uma prática que deve ser banida em qualquer âmbito social. As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos direitos Humanos e pela constituição Federal. Visto tal crescimento do problema, foi criado Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa (21 de janeiro) por meio da Lei n° 11.635, de 27 de dezembro de 2007, sancionada pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o que foi um reconhecimento do próprio Estado da existência do problema. Em relação ao diálogo religioso, é possível afirmar que este é de extrema importância para a sociedade, visto que este busca a preservação da diferença e da liberdade. É no diálogo que os indivíduos reconhecem sua individualidade e liberdade, enriquecendo-se de novas formas de conhecimento. Para finalizar, citando Hans Kung “ou a rivalidade entre as religiões, o choque de culturas, a guerra de nações; ou o