Intervenções em centros urbanos
O livro Intervenções em centros urbanos – objetivos, estratégias e resultados, organizado por Heliana Comim Vargas e Ana Luisa Howard de Castilho, traz em si um capítulo sobre uma iniciativa de revitalização docentro da cidade de São Paulo. Em um amplo programa de requalificação do centro, que conta com a ONG Associação Viva o Centro, processando a união de atores públicos, privados e sociedade civil, se insere o projeto “Corredor Cultural”, que previa valorizar a qualidade do projeto de desenho urbano e aproveitamento de dinâmicas pré-existentes, tentando organizar em um só e amplo projeto iniciativas pontuais (públicas ou privadas)que estavam sendo concretizadas mas não se articulavam entre si. Daí o corredor cultual teria como ponto de partida potencializar tais iniciativas, fazendo com que essas interagissem, sendo o espaço público redesenhado de forma a funcionar como “elemento integrador” daqueles projetos e, por meio da reestruturação do espaço público, pôr em contato pólos isolados de atividades relevantes de maneira a produzir sinergia entre esses pólos e destes com a rua.
O corredor Cultural envolve áreas sob o domínio da Administração Regional da Sé e da República. Abrange uma área que é ao mesmo tempo referência histórica para os paulistanos e local intenso de fluxo de pedestres, automóveis e ônibus. O percurso prestigiado pelo Corredor Cultural se inicia na Biblioteca Mario de Andrade (na Praça Dom José Gaspar), segue para a rua Xavier de Toledo, Praça Ramos de Azevedo (onde se localiza Teatro Municipal), Viaduto do Chá (elemento de ligação entre o Centro Velho e o Centro Novo), Praça do Patriarca e finalmente a rua da quitanda (onde está o Centro Cultural Banco do Brasil). O Corredor Cultural é servido por uma ampla rede de transporte público: metrô, ônibus e táxi. No entanto possui uma oferta escassa de estacionamentos.
Para a concretização do Projeto contou-se com investimentos públicos