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A história da capoeira começa no séc. XVI, na época que o Brasil era colônia de Portugal. Muitos desses escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos faziam muitas danças ao som de músicas.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas e tinha como função principal à manutenção da cultura, o alivio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física .
Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
Os senhores do engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas , adaptando a um tipo de luta. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
O estilo mais antigo , criado na época da escravidão é a capoeira de angola.
Desde um início de sua formação até os dias de hoje, a capoeira diferenciou-se em diferentes "estilos", cada um marcado por suas visões próprias, hábitos específicos e interações com a cultura local de cada região.
Atualmente, essas diferentes leituras acerca da capoeira estão manifestadas através da prática dos diferentes grupos e declaradas em duas principais vertentes: a capoeira de Angola, que possui como referência Mestre Pastinha, e a capoeira regional, que tem como seu principal personagem Mestre Bimba.
A capoeira Angola não tem uma data definida em que teria sido criada, nem uma pessoa a quem possamos atribuir com certeza a sua criação. Apesar disto, sempre que falamos de capoeira Angola temos o nome de Mestre Pastinha (Vicente Ferreira Pastinha, 1889 - 1981) associado a ela.
Pastinha foi um grande defensor da capoeira Angola, divulgando-a e introduzindo-a na sociedade de um modo geral, fazendo, assim, com que a capoeira deixasse de ser vista tão somente como uma luta marginalizada praticada por vândalos e arruaceiros, ao