Interdisciplinar
A Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento médio deflacionado composto de 10,9% nos últimos 12 anos, tendo passado de um faturamento
"ExFactory", líquido de imposto sobre vendas, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 17,5 bilhões em
2006. A queda das vendas em dólares no período entre 1999 e 2002 deveu-se a desvalorização do real, que sofreu valorização de 1994 a 1996, devido sua utilização como âncora no controle inflacionário após a implantação do Plano Real em meados de 1994. A partir de 2003 o real passou a ser novamente valorizado vigorosamente até 2007. O forte crescimento em dólar nos recentes anos foi motivado por esta valorização do real, em conjunto com o crescimento deflacionado no mercado interno superior aos dois dígitos.
Vários fatores têm contribuído para este excelente crescimento do Setor, dentre os quais destacamos: Participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho;
A utilização de tecnologia de ponta e o conseqüente aumento da produtividade, favorecendo os preços praticados pelo setor, que tem aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral;
Lançamentos constantes de novos produtos atendendo cada vez mais às necessidades do mercado; Aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma impressão de juventude.
PANORAMA DO SETOR
Higiene Pes s o a l , P e r fumaria e Cosméticos
24/03/2008 2
CRESCIMENTO DO SETOR vs CRESCIMENTO DA ECONOMIA
Nos últimos anos em geral o País apresentou índices baixos de crescimento. O quadro abaixo compara a evolução do Produto Interno Bruto, com a da indústria em geral e com os índices da
Indústria de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, demonstrando que o setor apresentou, ao longo dos últimos anos, crescimento bem mais vigoroso que o restante da indústria
(10,9% de crescimento médio no setor contra 2,8 do PIB Total e 2,8%