interação medicamentosa em odontologia
1 INTRODUÇÃO
Um dos principais fatores que motivam o paciente a procurar atendimento odontológico é a dor.
Que pode ser definida como: “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial, ou descrita tal como se o dano estivesse presente” (MERSKY, 1986).
Nos dias atuais, aumentou bastante o números de pacientes portadores de doenças sistêmicas que procuram tratamento odontológico preventivo, como hipertensos e diabéticos, entretanto não somente esses grupos podem ser considerados como “pacientes que requerem cuidados especiais”, sendo aceito que outros grupos fazem parte dessa categoria como as crianças, gestantes e idosos.
As prescrições odontológicas de analgésicos para o controle da dor, de antiinflamatórios, para controle do edema e de antimicrobianos, para o combate de infecção poderão interagir negativamente com outros medicamentos em uso pelo paciente. Diante desse fato, faz-se necessário um conhecimento mais amplo do profissional dentista frente aos tipos de drogas por ele receitada.
Este trabalho visa esclarecer as principais interações medicamentosas existentes nos analgésicos, antinflamatórios e antibióticos.
2 PACIENTES QUE REQUEREM CUIDADOS ESPECIAIS
2.1 O Idoso
A idade média da população brasileira aumentou siginificativamente nos últimos anos, sendo assim, cada vez mais idosos (pessoas com idade superior a 65 anos) serão pacientes de rotina nos consultórios e clínicas odontológicas. É um grupo de rotineiramente faz uso de vários tipos de medicamentos, 3 a 4 medicamentos, alguns deles sem controle médico (auto-medicação), fazendo aparecer o risco de interação medicamentosa. Outro aspecto relativo ao idoso diz respeito à farmacocinética dos medicamentos. Nos idosos a absorção, distrubuição, metabolismo e excreção é menos previsível quando comparada ao jovem, deixando uma